Com o objetivo de capacitar e ampliar o repertório de conhecimento dos professores da eletiva de Educação Financeira, como parte do currículo do Novo Ensino Médio, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), em parceria com o Instituto Ânima, irá ofertar, gratuitamente, um formação para o aprimoramento dos professores da rede estadual de ensino.
Inicialmente, serão ofertadas 500 vagas para a formação. Todos os professores da rede estadual (efetivos ou convocados) podem realizar uma pré-inscrição, até 24 de maio, neste link. Como as vagas são limitadas, haverá prioridade aos docentes efetivos que ministram neste ano a eletiva de Educação Financeira.
“Este ano, nós temos a Educação Financeira em mais de 1.400 escolas. Para garantir que a gente conseguisse ofertar um componente rico e que trouxesse, de fato, uma contribuição para a vida dos nossos estudantes, nós implementamos uma parceria com o Instituto Ânima, que é nosso parceiro na produção de materiais destinados a estudantes e professores e na formação de professores”, aponta a subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica, Izabella Cavalcante.
A especialização, que é a primeira pós-graduação do país a oferecer nano certificação, terá início no próximo semestre. A nano certificação do curso implica uma formação em módulos que, caso o professor participe de todo o percurso formativo, poderá configurar uma pós-graduação. Certificada pelo Ministério da Educação (MEC), a especialização contará com 3 módulos, totalizando 360 horas/aula e será em formato de Educação a Distância (EaD), com encontros síncronos e assíncronos por meio da Plataforma Ulife.
Os professores serão capacitados a trabalhar a Educação Financeira de maneira transversal, atual e em consonância com outros componentes curriculares, de forma a ampliar a visão crítica dos estudantes e reforçar a atuação cidadã e social desses jovens. Durante a formação, os profissionais terão acesso a ferramentas e estratégias que poderão ser utilizadas para auxiliar o trabalho em sala de aula, de forma a conectar a teoria e a prática, abordando o assunto de maneira que faça sentido para os estudantes.
“Discutir a Educação Financeira hoje é o pano de fundo para várias ações que nós estamos realizando dentro das nossas escolas, em especial, nessa nova forma de ver e entender o ensino médio. A Educação Financeira se torna um pano de fundo para pensar o projeto de vida e para discutir o empreendedorismo”, ressalta a secretária adjunta de Estado de Educação, Geniana Guimarães Faria, que também falou da expectativa em abrir oportunidade para que mais profissionais participem da formação para o crescimento pessoal e profissional.
A diretora presidente do Instituto Ânima, Daniele Paz, destacou o empenho da instituição em elaborar uma formação que transmita os conteúdos de modo que os professores possam abordar o assunto de maneira atual e contextualizada para os estudantes. “O Instituto trouxe e vem se dedicando ao esforço de aprofundamento no que se refere à Educação Financeira, e ao modelo que melhor atende à formação desses estudantes na perspectiva de conexão com o contexto escolar e de vida”, frisou Daniele.
Também participaram da live a coordenadora de Ações de Aprendizagem do Ensino Médio da SEE/MG, Vanessa Nicoletti; o gerente de Implementação do Instituto Ânima, Gustavo Mendonça; o especialista em Educação Financeira e Formador de Educação Inicial e Continuada, Valdir Silva; e o Ph.D. em Economia pela Columbia University e Professor da FGV EESP, Bruno Giovannetti. Para conferir a transmissão na íntegra, clique aqui.
Educação Financeira
A Educação Financeira faz parte do catálogo de eletivas desde 2022, sendo um dos componentes mais escolhidos pelos alunos do Novo Ensino Médio das escolas estaduais mineiras. Em 2023, a oferta dessa eletiva foi ampliada, abrangendo os estudantes do 2° ano do Novo Ensino Médio, que em Minas Gerais está ocorrendo de forma gradativa. No total, são mais de 5 mil turmas que já contam com essa eletiva e com os professores atuantes para tratar dessa temática. A perspectiva é que o componente curricular continue sendo ofertado nos próximos anos.
