Comemorar o Dia Internacional da Mulher vai além de mandar flores. A ideia é conservar, reafirmar e promover conquistas e direitos.

Em 1857, centenas de operárias morreram queimadas por policiais em uma fábrica têxtil de Nova York (EUA). Elas reivindicavam a redução da jornada de trabalho e o direito à licença-maternidade. Em homenagem às vítimas, no ano de 1911, foi instituída a comemoração de 8 de março, o Dia Internacional da Mulher.

Confira alguns fatos marcantes da história da mulher.


[ NO MUNDO ]

Séculos 15 a 17: Mulheres que resistem às imposições da igreja e praticam rituais de cura são consideradas bruxas e queimadas pela Inquisição;
Século 17: Desenvolve-se a tese de que as mulheres iriam conseguir a igualdade, se tivessem acesso à educação. A tese se mostrou falsa;
Século 19: Início da luta pelo direito ao voto em países como os EUA;
8 de março de 1857: 129 operárias de uma indústria têxtil nos EUA são assassinadas pelos patrões. Elas haviam feito greve por melhores salários e redução da jornada de trabalho, que era de 14 horas;
1910: Criado o Dia Internacional da Mulher no 2º Congresso Internacional de Mulheres, em Copenhague (Dinamarca), em memória das operárias mortas durante protesto nos EUA em, 1857;
1949: Lançado o livro que marca o nascimento do feminismo radical contemporâneo, “O Segundo Sexo”, da francesa Simone de Beauvoir. Frase célebre da escritora: “Não se nasce mulher, torna-se”. Para ela, “as mulheres sempre foram marginalizadas porque os homens de todas as classes e partidos sempre lhes negaram uma existência autônoma”;
1968: A revolução cultural, desencadeada por estudantes franceses, mas que acaba chegando a outros países, envolve as chamadas minorias políticas (índios, negros, homossexuais, ecologistas e mulheres). O movimento da pílula anticoncepcional, no início da década, dá impulso à revolução sexual. Agora as mulheres podem fazer sexo por prazer e escolher ter filhos só quando quiserem;
1975: Promovido pela ONU, na cidade do México, o Ano Internacional da Mulher e a Década da Mulher. Um plano de ação para decênio seguinte, para eliminar discriminações contra a mulher, é aprovado;
1995: Realizada em Pequin, na China, a 4ª Conferência Mundial da Mulher, mais recente encontro do gênero.

[ NO BRASIL ]

1934: As mulheres conquistam o direito ao voto;
1975: São criados grupos de discussão sobre a questão da mulher. Os jornais “Nós Mulheres” e Brasil Mulher” dão voz ao movimento pela anistia, inicialmente promovido pelas feministas;
1978: Acontece o Congresso da Mulher Metalúrgica. As mulheres intensificam a luta por creches, direitos trabalhistas, salários iguais aos dos homens, serviços de atendimento (educação, saúde e vítimas de violência) e pela divisão do trabalho doméstico;
1985: Surge a primeira Delegacia da Mulher em São Paulo. Cresce o número de serviços voltados para a mulher (S.O.S Mulher, Serviço de Orientação à Família);
1990: Multiplica-se o número de ONGs e serviços de atendimento da mulher;
7 de agosto de 2006: Sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Lei Maria da Penha (Lei 11.340), foi criada para combater à violência doméstica contra a mulher no Brasil. A norma estabeleceu que a violência doméstica física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral é crime.

 

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br

 

 

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