EE do Instituto Agronômico – BH

Notícias das Escolas

12/12/2025
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Consciência Negra: Alunos da Escola Estadual do Instituto Agronômico apresentam trabalhos realizados nas aulas de Matemática

Na culminância dos trabalhos da Escola Estadual do Instituto Agronômico (EEIA), os alunos da turma 703, juntamente com a professora referência da turma na disciplina de Matemática, Adriana Resende Santos, apresentaram o desenvolvimento de seus projetos para a comunidade escolar presente.

Durante algumas aulas de Matemática, os alunos assistiram a vídeos sobre a Consciência Negra — abordando o porquê de o dia ser feriado no calendário nacional, sua origem e sua importância. Eles também estudaram dados do último IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que apresentavam a pesquisa sobre cor ou raça da população com base na autodeclaração, utilizando as categorias amarela, branca, indígena, parda e preta. Dentre os vídeos assistidos, destacou-se “Ninguém nasce racista. Continue criança”, do Criança Esperança (disponível no canal do YouTube).

Com muito entusiasmo, dedicação, disciplina e confiança, os alunos apresentaram os trabalhos. Alguns tiveram o privilégio de fazer essa apresentação para seus próprios pais, avós, professores de outras disciplinas, colegas e a diretora da escola, que compareceram à sala.
Houve pais que, com muito orgulho, tiraram fotos com seus filhos, como o pai do aluno Cauã e os pais da aluna Ana Francisca. Eles comentaram sobre a importância desse trabalho, pois, segundo eles, o tema do racismo “tem aumentado muito a cada dia”.

Em sala de aula, primeiramente no computador e, posteriormente, por meio do celular da professora, os alunos responderam a perguntas sobre a Consciência Negra no Google Forms. As respostas geraram o gráfico que consta nas fotos, e as respostas à pergunta: “Qual o papel que você acha que uma pessoa branca deve ter na luta contra o racismo?” originaram o painel com as respostas de cada um dos alunos da turma. As alunas Karoline e Manoela tiveram a ideia de fazer um gráfico à parte, em que, após a apresentação dos resultados, fizeram perguntas diretas, como “Você já sofreu ou presenciou alguma situação de racismo?”. As respostas eram registradas com a impressão digital na cor equivalente à resposta.

Este trabalho, além de formar para hoje e para o futuro pessoas não racistas e antirracistas, foi uma grande oportunidade de aprendizagem e de trabalho em equipe, despertando a criatividade, a colaboração e a empatia. Cada aluno foi nota 10.

 
Por Adriana Resende Santos Rodrigues – Professora – EE do Instituto Agronômico – BH – MG
12/12/2025